DEVOCIONAL

Coração Sem Sequelas... "O mundo está vivendo uma ausência da plenitude em Deus". Bianca Toledo
Em Deus temos o ElShaday, aquele que vem e preenche tudo... Isaías 54

terça-feira, 29 de julho de 2014

Hoje...

Última semana de Férias...
Aproveitar o máximo com minhas princesas é a única regra valendo...
Uma manhã agradável no parquinho e depois piscina foi nosso programa dessa manhã. Elas brincaram tanto que almoçaram, banharam e caíram na cama mega cansadas.
Amados seguidores, aproveite o dia de HOJE com seus filhos - ele nunca mais vai voltar!!!

domingo, 27 de julho de 2014

voltando... inspiração

Queridos amigos que me acompanhavam aqui no blog, depois de maus de dois anos sem escrever retorno, seguindo o exemplo de minha amiga Ana Paula Mendes de retornar ao seu blog.
Muita coisa mudou... Antes era mãe de uma princesa, hoje Deus me presenteou novamente e tenho duas princesas... Estou numa nova cidade, novo estado, tão tão distante da minha família, mas Deus tem me feito amar essa terra linda do Pará... Belezas inconfundíveis... Nova fase... Me acompanhem....

sábado, 10 de março de 2012

Os Segredos da vida a dois

Começo hoje uma série: Os segredos da vida a dois baseado nos escritos de Nancy Van Pelt.
                QUEM AMA SE COMPROMETE
    Ruth Peale, esposa do Dr. Norman Vicent Peale, conta da visita que fez a certa classe de uma Universidade. Durante sua palestra foi desafiada por uma jovem mulher, linda e sofisticada, porém, sarcástica, que estava sentada no fundo da sala de aulas. Disse ela:
   - Sra. Peale, em sua explanação, você afirmou categoricamente que o casamento é a maior carreira da mulher. Pois em minha opinião, o casamento está prestes a desaparecer, e a maioria de nós aqui pensa da mesma maneira. Não cremos que seja necessário, ou mesmo desejável, alguém amarrar-se a uma pessoa nos seus vinte anos, restringindo-se a ela para o resto da vida. Achamos isto ridículo!
    Todos os olhos se fixaram na jovem estudante, enquanto ela continuava:
    - Estou dormindo com um sujeito de quem gosto. Não quero me casar com ele, e não creio que ele tenha a intenção de se casar comigo. Este não é o meu primeiro caso amoroso e provavelmente não será o último. Não vejo nada de errado nisto. Algum dia, quando e se eu escolher ter um filho, pode ser que, movida pela pressão da sociedade, acabe me casando. Mas enquanto esse tempo não chegar, não vou me envolver nisso. E se algum dia eu escolher me casar e o relacionamento for ruim, então não me deixarei prender por essa cilada. Sra. Peale, não somos cegos. Estamos vendo o que o casamento fez aos nossos pais, e o que está fazendo a outras pessoas, e não gostamos do que estamos vendo. A senhora tem uma resposta para isso?
    Então todos os rostos se voltaram para a Sra. Peale, que suspirou profundamente e respondeu:
    - Sim, eu tenho uma resposta, e a estou vivendo. Considero-me uma das mulheres mais afortunadas da Terra. Sou totalmente casada com um homem no pleno sentido da palavra: física, emocional, intelectual e espiritualmente. Somos tão unidos que você não conseguiria colocar uma lâmina entre nós. Não somos dois solitários indivíduos competidores. Somos um, e não há nada na vida que se compare a isto. No entanto, vocês jamais experimentarão tal unidade nem ao menos terão vislumbre das satisfações que ela encerra, se continuarem com esta atitude e este código de conduta.
    - Não vejo por que - retrucou a jovem, porém, com menos convicção. - Por que razão um relacionamento homem-mulher não pode ser tão significativo fora do casamento quanto o é dentro?
   - Porque - respondeu a Sra Peale - não existe nele o compromisso. Não existe a estabilidade. Não possui a profundidade, que é o resultado de uma partilha total, ano após ano, lutando juntos, cientes de que estão construindo um relacionamento duradouro. Vocês pensam que nós encontramos a felicidade pelo brandir de uma varinha de condão? Não! Lutamos por ela e trabalhamos por ela. Para nós o casamento não constitui uma cilada, mas sim um privilégio. E existe aí uma boa diferença, não acham?
    Enquanto a classe fitava a Sra. Peale em silêncio, ela concluiu:
    - Este país está cheio de bons casamentos, não pensem, porém, que surgiram do acaso. É preciso inteligência e determinação, e assim mesmo, o trabalho nunca estará completo. Quando você toma tempo, e se esforça para conseguir um bom casamento, a recompensa é simplesmente maravilhosa.



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Intimidade....

   Momentos de intimidade são cada vez mais procurados pelas pessoas. Mas intimidade renovadora, intimidade restauradora, intimidade que cura e nos move, intimidade que nos leva adiante... Essa só encontra os verdadeiros adoradores, aqueles que incessantemente buscam estar no centro da vontade de Deus.
   Há vários dias, Deus tem me levado a cantar, cantarolar, ouvir a canção Me Ama (Diante do Trono - Sol da Justiça), e a cada dia Ele tem me mostrado que não importa o que eu passe, não importa o que eu faça ou deixe de fazer, Ele continua me amando, me querendo.
   Pense, como é tremendo saber que existe alguém que nos ama, alguém que tem ciúmes de nós, alguém que se importa com a gente.
   Nesse processo todo, Ele tem me mostrado sua fidelidade dia após dia. Estou vivendo um momento único, vou ser mamãe mais uma vez, momento de alegrias mas também de incertezas que só Deus mesmo para nos acalmar e mostrar Sua Fidelidade. 
   Ontem consegui a primeira consulta do pré-natal com meu médico Dr. Felipe Costa, ele que me cuidou na primeira gestação e foi muito bom que não podíamos pensar em outro médico para planejar nosso próximo herdeiro (a). Dúvidas saindo, Deus mostrando Sua grandeza perante meus medos. Posso hoje dizer, estou feliz sem reservas, sem medos. Estou com 10 semanas (hoje completadas) já consegui fazer o primeiro ultrasson intravaginal, necessário para os primeiros cuidados. Agora é curtir cada segundo nosso bebê que como a Nick está Consagrado ao Senhor desde o ventre, e será um homem ou uma mulher de Deus, capaz de impactar o mundo!!!!!!!!!!
   Obrigado a todos pelo carinho, primeiramente à Deus nosso amado e poderoso Deus pela intimidade que tenho tido com Ele e tem me movido a cada dia literalmente, ao meu amado esposo que incansavelmente me cuida, põe a Nick pra dormir, dá banho quando minha pressão baixa muito e tenho que repousar, se não fosse você meu Régis, meu mel, não seria a mesma coisa, obrigado. Aos meus pais que incansavelmente em oração me cuidam, e minha mãezinha sempre com seus cuidados especiais me dando dicas especiais demais que sem elas seria mais difícil. Aos meus manos Kirliel e Débora pelas orações, cuidados, preocupações, vocês são muito importantes nesse processo e sempre serão. Aos meus queridos familiares das famílias Paz,  Morais, Cardoso, Boniatti vocês são a razão de existir a nossa família. A minha líder Pra. Luisa que senta e me ouve e sempre tem uma palavra direto do coração de Deus para me acalmar. Aos nossos discípulos amados que a cada dia são a nossa razão de estar aqui, pessoas que Deus nos presenteou com tanto carinho, citando aqui: Joyce e Alisson, Pati, Amanda, Drica, Dani, Karen, Odi. E aos nossos amigos do Templo das Nações, especiais demais.


Girlyannie Paz Morais Boniatti

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fases do Desenvolvimento Infantil Segundo Piaget Período Sensório-motor (0 a 2 anos)


A conduta humana organiza-se em esquemas de ações ou de representações adquiridos, elaborados pelo indivíduo a partir de sua experiência individual, que podem coordenar-se variavelmente em função de uma meta intencional e formar estruturas de conhecimento de diferentes níveis. A função que integra essas estruturas e sua mudança é a inteligência.
  • A Inteligência é definida por dois aspectos:
Organização: forma determinada de organização do conhecimento. Exemplo: não pensamos em como caminhamos, simplesmente caminhamos, ou seja, tenho uma estrutura conhecido, a ação é o plano representativo deste esquema
Adaptação: realiza-se através da assimilação e acomodação.
  • Assimilação e Acomodação
Assimilação: transforma o objeto de conhecimento de acordo com o que temos construído. Exemplo: comer maçã o organismo absorve, faz parte dele.
Acomodação: adaptar-se ao objeto de conhecimento através do sujeito. O sujeito se transforma para acomodar o objeto. Exemplo: a criança difere que existem vários tipos de cães, pequeno, grande, feroz, amigo.

 Estágio Sensório-Motor (0-2 anos)
Desenvolvimento inicial das coordenações e relações de ordem entre ações, início de diferenciação entre o próprio corpo e os objetos; aos 18 meses, mais ou menos, constituição da função simbólica(capacidade de representar um significado a partir de um significante). No estágio sensório-motor o campo da inteligência aplica-se a situações e ações concretas.
  • Subestágios do estágio sensório-motor:
    • Subestágio 1(0-1 meses);
    • Subestágio 2(1-4 meses);
    • Subestágio 3(4-8 meses);
    • Subestágio 4(8-12 meses);
    • Subestágio 5(12-18 meses);
    • Subestágio 6(18-24 meses).

Reação Circular
Segmento de conduta que o bebê associa a uma conseqüência que tenta reproduzir repetindo tal conduta. O resultado deste exercício é o fortalecimento do esquema motor, que tenderá a conservar-se e a aperfeiçoar-se.
  • Reações Circulares primárias: são esquemas simples, descobertos fortuitamente pelo bebê e circunscritos a seu próprio corpo. Exemplo: chupar a mão;
  • Reações Circulares secundárias: são coordenações de esquemas simples cujas conseqüências são inicialmente casuais. Ao contrário das primeiras, os efeitos associados à conduta ocorrem não mais no próprio corpo, senão no meio físico ou social. Exemplo: adulto tamborilar os dedos sobre a mesa, o bebê se agita e o adulto entende que deve repetir o ato.
  • Reações Circulares terciária: resultam da coordenação flexível de esquemas secundários, experimentando novos meios que levam a um efeito desejado, servem para "ver o que acontece". Exemplo: a criança usa um objeto para lançar outro.

Subestágio 1 (0-1 meses)
O exercício dos reflexos inatos
O bebê relaciona-se com o mundo através dos sentidos e da ação. Os reflexos inatos proporcionam-lhe um repertório mínimo de condutas, mas que é suficiente para sobreviver.
A conduta reflexiva é desencadeada quando ocorre uma determinada estimulação. Exemplo:sucção.
Este estágio é caracterizado pela repetição dos esquemas motores inatos.
O processo fundamental na adaptação é a assimilação: a experiência derivada do exercício do reflexo permite ao recém-nascido adaptar-se a novas condições de estímulo repetindo assimiladoramente o mesmo esquema de ação; ou seja, reagindo de modo semelhante a ambas, a assimilação nova à anterior.
A Assimilação apresenta 3 aspectos:
Repetição: assimilação funcional ou reprodutora, que assimila o objeto à função. Exemplo: suga o mamilo sempre que este é aproximado;
Generalização: assimilação extensiva a objetos novos e variados. Exemplo: suga todo objeto colocado próximo a boca(fralda, bico)
Reconhecimento: a duração, intensidade ou os componentes do esquema motor reflexo diversificam-se em função das características do estímulo; por isso dizemos que o individuo reconhece o objeto. Exemplo: diferenciar o-chupável-que-alimenta do o-chupável-que-não-alimenta.
Subestágio 2 (1-4 meses)
As primeiras adaptações adquiridas e a reação circular primária.
Formação das primeiras estruturas adquiridas: os hábitos. Exemplo: quando o bebê faz algo intencional que o agrada/atrai tenta repetir a ação;
Estas é uma reação circular primária porque, por um lado, o efeito inicial produziu-se de maneira fortuita e porque, por outro, as ações que a criança repete de modo rotineiro e invariável estão concentradas em seu próprio corpo. Começam a surgir as primeiras coordenações motoras como pressão-sucção , visão-audição
Contágio Condutual
O assimilador antecedente á assimilação: a criança só imita o adulto quando a conduta a ser imitada existe previamente no seu repertório. Exemplo: imitar um som que o adulto faça, que por sua vez imitou uma vocalização que a criança já produzia.
Subestágio 3 (4-8 meses)
A reação circular secundária
Reações circulares secundárias: A reação circular secundária envolve objetos externos; ex: casualmente o bebê alcança o móbile de seu berço; este movimento tende a ser repetido; o bebê começa a recuperar objetos escondidos.
Neste estágio a criança já interage com o meio, sua estrutura já não é mais só biológica, os novos esquemas são mais ricos e variados e possibilitam uma atividade mais liberada.
A assimilação generalizadora com os objetos é muito ativa, a criança explora com curiosidade aplicando esquemas conhecidos associados a efeitos que já é capaz de antecipar tais como: chupar sacudir e bater.
  • Coordenação de esquemas secundários:
A criança já é capaz de encontrar objetos escondidos; no subestágio anterior, o bebê descobre o objeto por acaso; agora, desde o inicio, existe um objetivo; o bebê demonstra originalidade e procura utilizar esquemas antigos; seria o que Piaget chama de "assimilação generalizadora".
A assimilação recognitiva também está relacionada com êxitos posteriores, pois neste subestágio aparece o reconhecimento motor ela já associa um objeto ao movimento, ao sacudir o braço ela faz soar o chocalho. Agora a atenção e o interesse da criança deslocam-se até o resultado das suas ações, ela não faz mais só por fazer ,a criança é cada vez mais sensível as mudanças da realidade, fonte de desequilíbrio e novas acomodações.
Os avanços na conduta mostram a proximidade da atividade intencional, porém ainda não foi estabelecida a coordenação entre meios e fins.
  • O efeito produzido pela reação secundária acontece com repetições casuais e também acontece casualmente. A relação entre a conduta e a meta, por exemplo espernear para conseguir mexer com os pés um brinquedo pendurado.
  • No terceiro subestágio ,a criança imita somente a conduta visível em seu próprio corpo.A existência do objeto continua ligada as ações e percepções da criança ela só o procura se ele está parcialmente oculto, o espaço está restrito a ação momentânea pois nesta fase existe a ausência da conservação do objeto.

Subestágio 4 (8 - 12 meses)
Coordenação de Esquemas Secundários Aplicados a Relações Meios-Fins
Esquema Sucessão de ações que possuem uma organização de ações e que são sucessíveis de repetição em situações semelhantes. Ex:Sacudir um chocalho para faze-lo soar.
Relações Meios-Fins.
Um esquema media o êxito de uma meta associada a outro esquema. Ex: Agarrar um brinquedo, retirando um obstáculo que está entre a criança e o brinquedo.
Passagem ao subestágio 4
  • Aparecimento da intencionalidade.
  • Acentua-se a atenção que ocorre no meio.
  • Aparecimento das primeiras coordenações do tipo meios-fins.
  • As reações secundárias coordenam-se em função de uma meta não imediata.
  • Meios adequados para a consecução do objetivo proposto.
Esquemas do Subestágio 4
  • Procedem do repertório prévio da criança, havendo a coordenação intencional.
  • Sacudir um chocalho para produzir um som.
  • Os esquemas ainda não possuem a mobilidade necessária, a conduta se repete tipicamente como foi aprendida.
  • Encontrar um objeto que foi escondido, quando isso é feito diante dela.
  • Progressos nas habilidades de imitação aproximada.Entre chocar de mãos quando deve bater palmas.
  • Progressos nas habilidades de imitação análoga.Abrir e fechar as mãos quando deve abrir e fechar os olhos.
  • Possibilidade de imitar movimentos invisíveis.Mover os lábios.Tocar o nariz, a orelha.Mostrar a língua.
  • Coordenação dos esquemas de representação facilitando a compreensão de objetos e fatos.
  • Disposição de sair de casa quando lhe colocam determinada roupa.
  • Quando sua fralda é retirada sabe que irá tomar banho.
  • Esquemas de conhecimento têm progressos, como os relativos à captação do espaço.
  • Observação e provocação de deslocamentos de objetos.
  • Distinção das pessoas (6 - 8 meses)
  • Chorar quando algum estranho se aproxima sem que uma figura bem conhecida e protetora esteja presente.
  • Repetição de conduta tal como foi aprendida.
Subestágio 5 (12 - 18 meses)
Reações Circulares Terciárias
É o descobrimento de novas relações instrumentais como resultado de um processo de experimentação ajustada à novidade da situação.
A assimilação agora não é mera repetição pois na reação circular terciária o esquema sensório-motor está integrado por elementos móveis e variáveis em cada repetição, à medida que as condições da ação são modificadas.
A busca ativa de uma nova relação entre meios e fins inicia-se de modo intencional, mas é atingida normalmente de modo fortuito: quando um esquema prévio não é eficaz, a criança ensaia procedimentos aproximados até que o tateio leve à resposta correta.
A criança começa a usar meios novos para atingir seus objetivos e realiza verdadeiros atos de inteligência e de solução de problemas.
  • Aproxima um objeto puxando algo sobre o qual está situado, por exemplo uma manta ou uma almofada.
  • A conduta do barbante é semelhante e consiste em atrair um objeto puxando o prolongamento do mesmo que pode ser um barbante;
  • A conduta do bastão consiste em usar um bastão ou um pau para alcançar um objeto afastado.
  • Puxar um lençol sobre o qual está de pé até compreender que precisa sair de cima para poder pegá-lo.
  • Tentar passar um boneco horizontalmente através das grades verticais do parque até entender que precisa fazê-lo girar para conseguir fazê-lo passar.
  • A criança descobre o uso correto do ancinho como instrumento para aproximar objetos, brinca aproximando-os e afastando-os alternadamente.

Desaparece o erro de subestágio 4
  • já que o esquema de busca prévio não é eficaz, a criança ensaia outros procedimentos, até obter o resultado desejado.Ex:quando a bola desaparece sob a mesa, nós buscamos ali e não embaixo do sofá.
Erro de transposição no estágio V
  • A criança não consegue ainda enfrentar os deslocamentos invisíveis do objeto.
  • A criança é incapaz de inferir que, se o objeto não está na mão do experimentador, deve estar embaixo do lenço.
  • Ainda pesam muito as evidências perceptivas diretas; por isso a elaboração da permanência do objeto ainda é vista com dificuldade quando ocorrem deslocamentos dos objetos com trajetórias ocultas para a criança.
  • A experimentação e o ensaio permitem à criança incorporar a seu repertório imitativo novos esquemas

Subestágio 6 (18 - 24 meses)
Invenção de novas combinações de esquemas a partir de suas representações.
Caracteriza-se pelo aparecimento da representação e, então, os problemas podem começar a ser resolvidos no plano simbólico e não mais puramente prático.
  • Esquemas ® ações suscetíveis de ser realizadas com ou sobre os objetos que compartilham alguma propriedade ( por exemplo agarrar objetos de certo tamanho, pode-se girar objetos redondos ou cilíndricos) assim, os esquemas assimilam os objetos.Os esquemas de ação proporcionam o primeiro conhecimento sensório-motor dos objetos como são sob o ponto de vista perceptivo; e o que pode ser feito com eles no plano motor.
  • Através da ação dos esquemas, a criança vai elaborando o seu conhecimento dos próprios objetos e das relações espaciais e causais que colocam em contato certos objetos e acontecimentos com outros.
    O sujeito já não resolve, então, os problemas por tateios, mas parece fazer uma reflexão prévia.
  • A criança tentar subir num banquinho, mas, ao apoiar-se nele, ele se desloca. Em um momento determinado, a criança se detém na sua ação, parece refletir, pega o banquinho e o apóia na parede, evitando, assim, seu deslocamento e , a seguir, sob novamente.
    • A aquisição da linguagem mudará as relações da criança.
    • Com o seu aparecimento entramos em uma nova etapa representativa, que abrirá novas perspectivas para o seu desenvolvimento intelectual.
    • As novas habilidades são exercitadas em ações predominantemente assimilatórias, tais como jogo simbólico, baseado na aceitação do "como se". Ex:Brincar com uma caixa "como se" fosse um carro.

    ORIGEM DA FUNÇÃO SIMBÓLICA
    Evolução da inteligência sensório-motora.
    Os símbolos originam-se da ação tanto como significantes;quanto como significados.
    • SIGNIFICANTES
    Procedem predominantemente da imitação, são dados por práticas sociais das quais o indivíduo se apropria através da imitação:diferida ou internalizada (manejo de imagens mentais).
    • SIGNIFICADOS
    Tem seu valor como elementos de assimilação.
    Dar significado ou compreender um objeto é assimilá-lo aos esquemas disponíveis.
    Significantes e significados
    Diferenciam-se, facilitam-se mutuamente, enriquecem-se e coordenam-se no desenvolvimento sensório-motor do mesmo modo que o fazem as funções de assimilação e acomodação.
    A experimentação e o ensaio permitem à criança incorporar a seu repertório imitativo novos esquemas.
    A inteligência sensório-motora depois de Piaget
    A descrição da fase sensório motora de Piaget foi feita com a observação de seus três filhos, então outras pessoas quiseram pesquisar se este processo ocorre igualmente em populações diferentes. E foi constatado que Piaget tinha razão, embora algumas diferenças cronológicas foram constatadas, mas por causa da estimulação, do meio e da forma como as crianças eram criadas.
    Após muitas pesquisas os psicólogos descobriram a capacidade dos bebês nas primeiras semanas de vida demonstrando uma conduta mais precoce do que Piaget supunha. A coordenação intersensorial aparece desde os primeiros dias de vida e a conservação do objeto ocorre antes do que Piaget supunha, principalmente se o objeto é algo significativo para a criança. O que Piaget interpretou em função da competência cognitiva foi interpretado posteriormente em função da execução motora. Piaget dizia que crianças não procuram o objeto, pois não tem uma representação do mesmo, enquanto outros autores dizem que a criança não tem é a habilidade motora para pegar o objeto,ex:bebês de nove meses levantam um obstáculo para buscar um objeto escondido sob.E um de 5 meses não o faz,mas é porque os de 9 já desenvolveram uma habilidade motora para tal.
    Na função simbólica os estudos de Piaget fecham com os novos dados coletados,a construção da função simbólica é a elaboração do conhecimento sobre a realidade e os dois aspectos principais são: a representação e a comunicação.Os símbolos são instrumentos criados a serviço da relação interpessoal e a permanência do objeto adianta-se quando o objeto é uma pessoa relacionada a criança.O final deste estagio é paralelo a existência de ajustes entre mãe e filho a comunicação pré lingüística e a aquisição da linguagem.
    Referências Bibliográficas:
    • Alegre. Artes Médicas. 1998
    • Mora Joaquim e Jesus Palácios . Inteligente Sensório-Motor
    • http:// www. Rio.rj. Gov.br/multirio/cime/dapiaget.html
    • NICOLAU Marieta Lúcia Machado. A educação pré-escolar. Ed. Ática, 1987

    Emoção


    Pesadelo e Terror Noturno

    O padrão de sono da criança vai se alterando com o passar do tempo.

    Durante os primeiros meses de vida, o sono do recém-nascido tem intensa ligação com a sensação de bem-estar e segurança, ou seja, pela saciedade alimentar e de cuidados básicos proporcionados, acordando, apenas, quando sente desconforto de alguma espécie. Está com fome, acorda. Satisfeita, dorme.
    Com o amadurecimento, os momentos de vigília (ficar acordado) deixam de ter relação com a alimentação e passam a ser cada vez maiores, quase igualando as horas de sono por dia. A criança fica mais desperta e participante do mundo ao redor.
    Com a ajuda da família, começa a assimilar quando deve dormir e que coincide com a chegada do entardecer/noite. Por volta dos dois anos e meio, o hábito de dormir já deve ter sido adquirido, com maior ou menor tranquilidade.
    De qualquer forma, antes dos três anos é raro a criança apresentar problemas referentes ao sono. Não me refiro, neste momento, às tentativas de protelar a hora de dormir, ao desejo de não interromper as brincadeiras e os momentos familiares para ficar sozinho em seu quarto, em sua cama.
    Entre três e seis anos, começam a surgir os pesadelos e os terrores noturnos. Embora ambos sejam experiências que ocorrem durante o sono, as características de cada um são completamente diferentes.
    O pesadelo é muito comum e acontece durante o sono profundo, mais para o final da noite. A criança se movimenta, geme e acorda assustada e ansiosa, muitas vezes chorando. O conteúdo do pesadelo pode ser lembrado e narrado por ela, para que seus pais possam confortá-la. Eventualmente, a criança pode ter medo de voltar a dormir. Assim, os pais podem ficar com ela por um tempo, até que se acalme e o sono retorne. Mas devem sair antes que adormeça, avisando-a antes.
    Se o pesadelo não é constante e seu conteúdo não é repetitivo, não é necessário tomar providência, salvo oferecer o suporte emocional. Porém, se ocorrer com certa frequência, provocando sofrimento na criança, pode estar relacionado a fatores emocionais e precisar de ajuda profissional para uma invetigação mais minuciosa.
    Por sua vez, o terror noturno ocorre raramente e geralmente acontece uma hora depois que a criança pegou no sono. Durante a experiência, ela grita, senta-se na cama com a respiração acelerada, movimenta-se como se estivesse se defendendo por vivenciar momentos de extremo e profundo terror, em um estado de pânico total. Não reconhece as pessoas que tentam acudi-la, mesmo os familiares mais próximos. Com o fim da experiência, que dura poucos minutos, volta a dormir como se nada tivesse acontecido. Ao acordar, não se recorda do fenômeno.
    Os terrores noturnos podem voltar a se repetir por várias noites seguidas e, às vezes, na mesma noite. Eles alarmam muito mais os pais que a própria criança, pois esta não tem memória do ocorrido.
    Eles desaparecem espontaneamente ou melhoram com a intervenção familiar, no sentido de refletir sobre se a criança está sendo por demais exigida, pressionada, se o relacionamento da família está sendo adequado, compreensivo, flexível, amoroso.
    Como a criança consegue expressar seus sentimentos e emoções através dos brinquedos e brincadeiras, os pais devem observar seu comportamento e atitudes. Devem, também, abrir um espaço emocional para que possa falar sobre o que desejar, sem julgamento ou crítica. A criança se sentirá reconfortada, segura, compreendida e respeitada, sabendo que pode contar sempre com eles.

    terça-feira, 18 de outubro de 2011

    A Criança aos 3 anos



    A CRIANÇA AOS 03 ANOS

    Desenvolvimento físico e motor:
    - Continua aprendendo a coordenar o músculos maiores, por meio de atividades repetitivas;
    - Sente prazer em correr e pular;
    - No desenho, encontra-se na fase da rabiscação celular (começam a aparecer as primeiras formas circulares, ainda sem intenção definida);
    - Geralmente tem controle esfincteriano;
    - Pode agarrar bolas com as duas mãos;
    - Pode construir uma torre de 09 a 10 blocos;
    - Pode abotoar, mas não desabotoar;

    Desenvolvimento Cognitivo:
    - Começa a formar sentenças mais longas com três ou quatro palavras;
    - Gosta de perguntar e repete constantemente as mesmas perguntas não só para confirmar as informações recebidas, como pelo prazer do diálogo;
    - Só ouve e compreende de fato o que lhe é dito diretamente;
    - Gosta de inventar nomes para as pessoas e objetos;
    - Gosta de inventar histórias, que conta como verdadeiras, sem intenção de mentir;
    - Pode comparar tamanhos;
    - Começa  a usar números com significados;
    - Começa a aprender cores e figuras;
    - A duração da atenção depende do interesse na atividade;
    - Pode aprender semelhanças e diferenças;
    - Pode lembrar e seguir ordens de dois passos (duas etapas);
    - Começa a entender direções  (embaixo e em cima);
    - Interessa-se pelo funcionamento das coisas e como elas são usadas;
    - Começa  a interessar-se por usar palavras que definem tempo (merenda, recreio, parquinho);
    - Pode falar até dez, embora só possa contar dois objetos;
    - Começa a entender o significado de “mais”.

    Desenvolvimento de Linguagem Oral:
    - Gosta de falar, usa palavras corretamente e relaciona palavras com ações;
    - O vocabulário é geralmente de 750 palavras;
    - Entende e usa palavras abstratas como: em cima, embaixo, agora, depois;
    - Expressão comum: “eu não sei”;
    - Ri muito;
    - Gosta de cantar;
    - Conversa com adultos, mas sempre está interessada em suas respostas;
    - Responde corretamente quando lhe perguntam sobre o que faz uma criança com fome, frio ou cansada;

    Desenvolvimento Emocional
    - Pode algumas vezes usar palavras para dizer sentimentos;
    - As vezes faz birra;
    - Pode ter ciúmes duradouro;
    - Mostra crescer em independência, ressentindo interferências;
    - Pode expressar raiva por meio de uma atividade física;
    - Está mais aberta a falar palavras;
    - Gosta de elogios e aprovação;
    - Busca mais amizades, com adultos e crianças, mas ainda gosta de brincar sozinha;
    - Torna-se perceptiva e reage a expressões de outros;
    - Começa a entender o significado de certo e errado;
    - Gosta de agir e fazer atividades de adultos (jogos dramáticos);
    - Mostra confiança e amor com palavras e ações;
    - Pode ter um companheiro de brincadeira imaginário – coisas imaginarias parecem ser bem reais;
    - Aparecem sentimentos de medo: cachorro, escuro, etc;
    - Não aceita alterações em suas rotinas, o que ocasiona conflito com outras crianças ou adultos;
    - Fala sozinha, praticando a linguagem e dando forma a imaginação;
    - Aparecem as dificuldades para a alimentação e o sono;